CICLO TERRITÓRIO LIVRE
Arte e Literatura discutem exílios e imigrações
Curadoria Clarisse Fukelman

PALESTRA GRATUITA

SEM PÁTRIA E
SEM CHÃO

Dilemas do exílio em Vilém Flusser e Jean Améry

Com Márcio Seligmann-Silva

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Dilemas do exílio em Vilém Flusser e Jean Améry

Com Márcio Seligmann-Silva

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Sobre o evento
Sobre o evento


Os deslocamentos forçados acontecem entre diferentes países ou dentro de um mesmo país. No primeiro caso, por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e vários tipos de perseguição; no segundo caso, por desigualdades econômicas, principalmente.

Até meados do século 20, se usavam os termos “exílio” e “imigração” para retratar estes deslocamentos. Mais recentemente, através de instituições como a ACNUR ( organização global ligada à ONU e dedicada a salvar vidas e proteger os direitos de pessoas refugiadas), ganhou relevância também o termo “refugiado”.

As artes e a literatura oferecem perspectivas diferenciadas sobre o fenômeno das (i)migrações, porque agregam uma dimensão humana à discussão cultural, econômica e política; operam com o imaginário; e subvertem a linguagem. 

SEM PÁTRIA E SEM CHÃO
Dilemas do exílio em Vilém Flusser e Jean Améry


A apresentação propõe um contraste entre as diferentes reações diante do exílio produzido pela Shoah. De um lado, Vilém Flusser. Nascido em Praga em 1920, emigrou para o Brasil em 1940, onde desenvolveu a sua teoria da conquista da apatricidade. Para ele, aprender a viver sem chão (Bodenlos) e sem pátria (Heimatlos) são conquistas que ele atingiu a partir de sua experiência radical. De outro lado, Jean Améry (nascido em Viena em 1912 com o nome de Hans Mayer), que se exilou na Bélgica durante o nazismo e foi preso e torturado pela Gestapo. Depois da guerra desenvolveu uma filosofia da pátria oposta à de Flusser. Para Améry: “o ser humano necessita de pátria [Heimat]”.  

Os deslocamentos forçados acontecem entre diferentes países ou dentro de um mesmo país. No primeiro caso, por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e vários tipos de perseguição; no segundo caso, por desigualdades econômicas, principalmente.

Até meados do século 20, se usavam os termos “exílio” e “imigração” para retratar estes deslocamentos. Mais recentemente, através de instituições como a ACNUR ( organização global ligada à ONU e dedicada a salvar vidas e proteger os direitos de pessoas refugiadas), ganhou relevância também o termo “refugiado”.

As artes e a literatura oferecem perspectivas diferenciadas sobre o fenômeno das (i)migrações, porque agregam uma dimensão humana à discussão cultural, econômica e política; operam com o imaginário; e subvertem a linguagem. 

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Dilemas do exílio em Vilém Flusser e Jean Améry


A apresentação propõe um contraste entre as diferentes reações diante do exílio produzido pela Shoah. De um lado, Vilém Flusser. Nascido em Praga em 1920, emigrou para o Brasil em 1940, onde desenvolveu a sua teoria da conquista da apatricidade. Para ele, aprender a viver sem chão (Bodenlos) e sem pátria (Heimatlos) são conquistas que ele atingiu a partir de sua experiência radical. De outro lado, Jean Améry (nascido em Viena em 1912 com o nome de Hans Mayer), que se exilou na Bélgica durante o nazismo e foi preso e torturado pela Gestapo. Depois da guerra desenvolveu uma filosofia da pátria oposta à de Flusser. Para Améry: “o ser humano necessita de pátria [Heimat]”.  

Convidados
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Márcio Seligmann-Silva

Professor titular de Teoria Literária na UNICAMP. Dr. pela Universidade Livre de Berlim e pós-doutorado por Yale. Foi curador, entre outras, das exposições "Hiatus: memória da violência ditatorial na América Latina", no Memorial da Resistência,  e "Marcelo Brodsky: Exílios, Escombros, Resistências", no Museu Judaico de São Paulo.  Autor de “Ler o Livro do Mundo” - Prêmio Mário de Andrade, pela Biblioteca Nacional; “O Local da Diferença” - prêmio Jabuti; “Ensaios sobre memória, arte, literatura e tradução”; “A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno”, “A virada testemunhal e decolonial do saber histórico”, dentre outros livros.

Márcio Seligmann-Silva

Professor titular de Teoria Literária na UNICAMP. Dr. pela Universidade Livre de Berlim e pós-doutorado por Yale. Foi curador, entre outras, das exposições "Hiatus: memória da violência ditatorial na América Latina", no Memorial da Resistência,  e "Marcelo Brodsky: Exílios, Escombros, Resistências", no Museu Judaico de São Paulo.  Autor de “Ler o Livro do Mundo” - Prêmio Mário de Andrade, pela Biblioteca Nacional; “O Local da Diferença” - prêmio Jabuti; “Ensaios sobre memória, arte, literatura e tradução”; “A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno”, “A virada testemunhal e decolonial do saber histórico”, dentre outros livros.

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📍 ON-LINE
📅 25/03/2025
⏰ 20h
🆓 Entrada Gratuita

📍 on-line
📅 25/03/2025
⏰ 20h
🆓 Entrada Gratuita

Conheça mais sobre

O Centro Cultural Midrash

O Midrash Centro Cultural foi idealizado e concebido pelo Rabino Nilton Bonder e inaugurado em agosto de 2009.

É referência para o Rio de Janeiro como um lugar de fomento à Cultura, Artes e Educação e tem o cuidado de oferecer atividades nas diferentes áreas do fazer, pensar, sentir e ser, em busca de sentido e aperfeiçoamento.

O nome MIDRASH significa em hebraico, aprofundar o conhecimento e fazendo jus ao nome e seu significado, oferecemos cursos, palestras, workshops, grupos de estudo, eventos musicais e artísticos, além de práticas espirituais.

Sem fins lucrativos, o Midrash oferece atividades abertas a todas as pessoas, de forma gratuita ou a preços acessíveis, no sentido de disponibilizar a Cultura, as Artes e o Conhecimento pela ótica da pluralidade e tolerância, contribuído assim, com o desenvolvimento da Cultura em nossa Cidade.

Nossa programação trouxe e ainda traz para a cena carioca expoentes da cultura brasileira, entre eles: Fernanda Montenegro, Pedro Bial, Ziraldo, Marcelo Gleiser, Regina Casé, Deborah Colker, Zuenir Ventura, Amir Haddad, Duo Santoro, Marcio Abreu, Clarice Niskier, Daniela Spielmann e muitos outros.

Acesse os canais digitais do
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Centro Cultural localizado no Rio de Janeiro. Com programação eclética, gratuitas ou com valores acessíveis para disseminação e fortalecimento da cultura.

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Barra da Tijuca | Rio de Janeiro - RJ

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